sexta-feira, 19 de setembro de 2008
soneto da indecisão do tempo
Da união de Gaia e Urano
Nasceu Cronos, Sinhô do tempo.
Que num breve passatempo
Criô as quatro estações do ano.
Se me consta e não me engano
A vida passa com o vento.
Se não cuida vira um tormento
Nos contratempos do ser humano.
Parado ou andando viva o segundo!
Triste ou feliz, gira o mundo
Pra completar sua rotação.
Se nóis fica marcando hora
O tempo passa, nos leva embora
Para dormir, dentro do caixão.
sábado, 6 de setembro de 2008
O tempo passa em Tupi
Kó akajú pupé assó porabykété (neste ano vou trabalhar bastante)
Kó jacy pupé aîosub xe anama (neste mês visito minha família)
kó ara poranga púpe, kuarasy oberabeté (neste dia bonito o sol brilha intensamente)
Kó pytúna pupé xerepîak jacytatá (nesta noite eu vi o cometa)...
Exercícios em língua Tupinambá
Iandé ruba Tupã oikobé ca’a pupé
Nosso pai Tupã vive nas matas
Ca’a pupé oikobé so’o etá
Nas matas vivem muitos animais
Tupã oimonhang ca’a so’o abé
Tupã fez a mata e os animais
Iandé Tupã raíra
Nós somos filhos de Tupã
Piraetá aipysyk Paraná pupé
Muitos peixes eu peguei no mar
So’o etá aipysyk ca’a pupé
Muitos animais eu peguei nas matas
Tupã rairetá aipysyk
Muitos filhos de Tupã eu peguei
Y Paraná ygapenunga pe
Nas ondas do rio mar
Upupiara Paraná pupé assem
Upupiara do mar saiu
Ca’apora Ca’a pupé assem
Caipora da mata saiu
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